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Artigos
Home Archive by Category "Artigos"

Category: Artigos

janeiro 18, 2023
ArtigosCannabis

O Impacto ambiental gerado pela humanidade e o cânhamo como meio de recuperação verde

Entenda o papel do cânhamo no impacto ambiental:

O que é o Impacto ambiental

Desde já, definimos o impacto ambiental como os diferentes efeitos que a atividade humana e o estilo de vida humano desencadeiam no ambiente natural. Tais alterações são significativas e têm efeito duradouro nos ecossistemas mundiais e, portanto, irreversíveis.

Do mesmo modo, o impacto ambiental pode ser definido como a transformação do ambiente, sendo ele terrestre, marítimo e mesmo atmosférico como consequência de diferentes atividades humanas.

Suas formas podem variar desde o desmatamento e destruição do solo devido à mineração, até derramamentos marítimos de óleo e poluição química da atmosfera.

O grande problema desse fenômeno é a extinção de muitas espécies animais, com o empobrecimento da biodiversidade, os seres vivos encontram pouco espaço para se desenvolver. 

O impacto ambiental de 8 bilhões de pessoas

Em novembro de 2022 a população mundial alcançou um nível nunca atingido; o crescimento populacional, eleva a demanda global por recursos naturais .

A Organização das Nações Unidas (ONU) calculou o aumento da densidade populacional no mês passado. Esse marco também aumenta os desafios no combate às mudanças climáticas, o aumento populacional amplia o impacto ambiental do desenvolvimento econômico, com o aumento da renda per capita impulsionando a produção e o consumo insustentáveis.

O ritmo de crescimento mais lento ao longo de décadas pode ajudar a mitigar os danos ambientais na segunda metade do século atual.

Iniciativa – Cooperação

Ao longo dos últimos 30 anos, várias conferências entre países industrializados foram organizadas na tentativa de encontrar soluções mais adequadas para um desenvolvimento industrial sustentável. A marca dos 8 bilhões foi atingida em meio às discussões da Cúpula do Clima (COP27), realizada no Egito, em que muitos participantes diziam desacreditados das promessas realizadas por representantes de diversas nações ali reunidas.

Em 2015, o Acordo de Paris estabeleceu como meta cortar as emissões de gases poluentes e impedir que a temperatura média do planeta aumentasse mais de 2ºC. O Acordo foi assinado por 195 países com o objetivo de conter o aumento do aquecimento global e são determinações que devem ser respeitadas por todos.

Kanna Coin e o Impacto Ambiental

A Kanna Coin é uma organização autônoma descentralizada (DAO) brasileira com foco em negócios que envolvem cannabis e criptomoedas. Por ser geograficamente independentes e livres de uma autoridade central, a DAO é uma plataforma ideal para indivíduos com ideias semelhantes se organizarem.

Isso, é claro, inclui questões prementes de mudança climática, preservação de recursos naturais e redução de carbono. Podemos usar DAOs para tentar coletivamente encontrar soluções em relação à sustentabilidade da humanidade neste planeta.

Sendo uma empresa inovadora no Brasil não só por explorar o potencial comercial da cannabis, mas também por conter em seu DNA um projeto consciente que visa construir um amanhã melhor.

Com o propósito de integrar o poder das finanças descentralizadas na luta pela redução de carbono. A Kanna Coin juntamente com o auxílio da tecnologia blockchain realiza a recuperação do solo e da atmosfera por meio do cultivo de cannabis. Através do KNN, o token nativo da organização, a Kanna financia projetos de compensação de danos de ambiental, ou seja, ela reinveste o lucro gerado para expandir sua área de atuação.

Cânhamo?

O cânhamo é uma planta pertencente à espécie Cannabis sativa, entretanto, ele se diferencia da maconha por seu baixo teor de uma substância chamada tetra-hidrocanabiodiol (THC), conhecida por causar efeitos psicoativos. Geralmente, o cânhamo não apresenta mais do que 0,3% de THC por peso seco. Quando legalizado, o cânhamo industrial pode ser usado como matéria prima na fabricação de biocombustíveis, óleo, resinas, têxteis, papel, cerveja, entre outros.

Essa planta tão estigmatizada é capaz de absorver substâncias tóxicas de solos contaminados, transformando-os em terras aráveis. A planta também impede o crescimento de “ervas daninhas” e os caules de cânhamo têm centenas de aplicações ecológicas, podendo mitigar o impacto ambiental da agricultura em solos e ecossistemas que foram severamente danificados pelo cultivo extensivo.

Impacto positivo

Um hectare plantado com cânhamo tem a capacidade de absorver até 15 toneladas de CO2 da atmosfera por mês. A meta da DAO é ter 150 hectares de cultivo de cânhamo até 2026, visando a remoção de 66 mil toneladas de gás carbônico da atmosfera.

A Kanna faz uso da tecnologia blockchain para trazer mudanças positivas relacionadas aos esforços de sustentabilidade. É usar a tecnologia a seu favor, como parte de seus esforços para melhorar a qualidade de vida de todos.

Cautela: Desmatamento atual

Sabe-se que a taxa de desmatamento na Amazônia foi de 11.568 km² entre agosto de 2021 e julho de 2022, segundo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), uma área equivalente à da Jamaica.

Cânhamo: Potencial de desenvolvimento no Brasil

As possibilidades da planta de cânhamo são principalmente suas fibras (caule) e sementes dada a geração de matéria-prima para diversas indústrias transformadoras de base, como a indústria têxtil, de papel e celulose, móveis, plásticos, construção civil, suplementação alimentar e farmacêutica. O interesse agroindustrial do cânhamo é enorme e se difere do uso adulto, ou seja, tratam-se de  mercados diferentes. 

Por motivos sociais, a legalidade do cultivo de cânhamo está em uma zona cinzenta no Brasil. O produto contém quantidades insignificantes de fitocanabinoides psicotrópicos, mas, ao mesmo tempo, ainda é proveniente da Cannabis sativa, mesma planta que dá origem à maconha.

O PL 399 não contempla o autocultivo, pilar fundamental para o barateamento do produto à base da maconha. O Projeto de lei 2899/2022 prevê a regulamentação de plantio, armazenamento e transporte da planta para fins medicinais, mas segue parado.

Em São Paulo foi criada, em outubro do ano passado, a Frente Parlamentar em Defesa da Cannabis Medicinal e do Cânhamo Industrial e também na cidade tramita o Projeto de Lei 11890/2019 para garantir a distribuição gratuita de medicamentos à base de cannabis pelo SUS. São todos projetos emperrados no congresso.

Assim, perante uma incipiente oportunidade de mercado, ainda mais no contexto de crise econômica e climática, interessa aos investidores desenvolver estratégias que se adaptem às necessidades de produção nacional. A tendência regulatória já é vista no Canadá, Uruguai, Paraguai, México, Colômbia  e vários estados dos EUA.

Parâmetros

De acordo com as projeções da Kaya Mind, inteligência de mercado especializada em dados sobre a planta, atualmente, 222 empresas atuam no setor de cannabis no Brasil, desse total, 44,8% trabalham com cannabis e cânhamo.

\Se a produção fosse legalizada, a venda dos derivados do cânhamo industrial poderia movimentar R $4,9 bilhões no país e gerar R$ 330,1 milhões de impostos estaduais. Ainda segundo o estudo, caso a produção de sementes seja legalizada, o custo seria de R $6,82 mil por hectare.

O impacto global da cannabis e do cânhamo, segundo a Mérida, uma das mais importantes empresas norte-americanas de private equity de cannabis no mundo, disse que o mercado total de cannabis e cânhamo é muito superior ao das estimativas feitas até hoje pela maioria dos analistas e empresas de pesquisas.

O potencial pode atingir o montante de US$ 1 trilhão até 2027. O cálculo é feito levando-se em conta todas as vendas de cannabis e seus derivados, produtos de CBD à base de cânhamo, os custos em atividades auxiliares relacionadas à cannabis e ao cânhamo e os investimentos para regular as indústrias, entre tantos outros fatores.

Muitos países têm algum grau de liberalização , porém uma ação mais contundente da ONU seria bem-vinda, especialmente em relação ao cânhamo industrial. Enquanto não houver uma normativa clara e definida, os avanços irão seguir por conta das legislações de cada país.

O consumo para uso medicinal no Brasil, apesar de projetos parados, já avançou alguns passos. Contamos com a importação de produtos desde 2014 e mais recentemente alguns foram registrados na ANVISA e vendidos em farmácias, e até financiados pelo SUS para casos de epilepsia. 

Planta do Futuro?

Enquanto em 2000 a produção global de cannabis medicinal era de apenas  1,4 tonelada, em 2019 essa soma chegou a 468 toneladas… Já são mais de 50 nações que avançaram em algum tipo de legalização da cannabis para uso industrial e/ou medicinal.

De acordo com as previsões o crescimento deve seguir em alta, as projeções para 2024 indicam que o valor da produção global pode chegar a 42,7 bilhões de dólares. 

O futuro da tecnologia blockchain sustentável está na Kanna Coin

Embora os enormes ganhos no mercado tenham gerado valor para os investidores, os críticos questionam se o custo pode ser justificado devido à alta taxa de consumo de energia associada ao espaço mais amplo das finanças descentralizadas.

O problema de energia com o uso da Blockchain já foi muito discutido e pode ser compensado com tecnologias que já existem.

A Kanna Coin se mostra positiva quanto ao futuro e atuante em prol de quebra de estigmas da sociedade e traz soluções para algo, por muito tempo, ignorado: a falta de um meio de compensação de danos tão completo.

Quer participar desse movimento de impacto positivo e compensar danos? 

Participe da nossa comunidade no discord!

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user
janeiro 10, 2023
Artigos

Regulamento Airdrop

A campanha de Airdrop da Kanna tem como missão atrair membros que tenham sinergias de propósito com a Kanna e queiram realizar algumas ações de divulgação da marca para receberem tokens KNN como recompensa.

O airdrop é uma estratégia muito utilizada por empresas que distribuem cripitoativos ou tokens para usuários, afim de promover um novo projeto blockchain. Nós da Kanna optamos por trazê-la para um momento que antecede nossa pré-venda de tokens que tem início no dia 25 de Janeiro, dando a chance para as pessoas que se interessarem pelo projeto, participar antes mesmo do seu lançamento.

No airdrop da Kanna, você terá a chance de receber até 20 KNN caso realize as ações propostas nesse documento, essas ações vão desde recomendar um amigo, até compartilhar sobre a Kanna nas suas redes sociais.

PS: Para participar do airdrop da Kanna, é preciso ter uma carteira que roda na rede Blockchain da Ethereum (ERC-20), você precisará dela para resgatar os seus tokens. Caso não tenha uma, não se preocupe, ao final deste documento deixamos 2 artigos que podem te ajudar a construir a sua carteira.

Missões da Kanna

Preparamos um conjunto de missões que visam o fortalecimento da nossa rede, ajudando na disseminação do projeto para outras pessoas que possam se interessar pelo tema.

Abaixo todo o conjunto de atividades que devem ser feitas para a liberação dos tokens.

  1. Fornecer o endereço da sua wallet
  2. Conectar sua conta do instagram
  3. Seguir a Kanna no instagram
  4. Compartilhar e curtir post fixado no instagram
  5. Recomendar a Kanna para 3 amigos que se cadastrem através desse link.
  6. Seguir a Kanna no twitter
  7. Compartilhar e curtir o post fixado no twitter da Kanna
  8. Entrar na comunidade do discord
  9. Realizar a interação do discord
  10. Se inscrever na newsletter da Kanna
  11. Participar do Grupo Telegram.
  • As missões 6 e 9 são processos de validação das contas. A Kanna pode fazer a verificação manual das informações enviadas e anular a premiação caso identifique atividades suspeitas.

Cronograma

Etapa 1 – Acesse a página de Missões.

Aqui você poderá entender qual o cronograma, regras e premiações propostas pela Kanna na campanha. Acesse: ###

Etapa 2 – Divulgue nas suas redes

Curta, interaja e compartilhe as mensagens da Kanna nas redes sociais (Instagram, Telegram, Twitter e Discord)

Etapa 3 – Aguarde a validação da Kanna
PS: A data de entrega foi ajustada para o dia 06/02

Ao final da campanha iremos validar os resultados enviados que deve ocorrer no dia 24 ou até atingirmos um total de 500 pessoas premiadas.

Etapa 4 – Resgate seus Tokens

Acesse o site da pinksale para você fazer o resgate do seu token através da carteira informada na campanha. Para cumprir essa etapa é necessário possuir uma wallet que possua entre 2 e 3 dólares em Éter(ETH).

Condições para participar

  • Ter 18 anos ou mais.
  • Possuir perfis nas redes telegram, instagram e twitter.
  • Possuir Wallet ERC-20.

Como criar sua carteira (wallet)

Para criar sua wallet (carteira cripto), basta apenas seguir os 2 passos abaixo.

⚠️ Tenha muita atenção

  • Primeiro passo: Crie uma carteira na rede Ethereum. Entenda como escolher e criar sua carteira de forma simples através deste artigo (lá tem sugestões sobre quais carteiras utilizar).
  • Segundo passo: Saiba como se proteger de armadilhas virtuais, ou deslizes, afinal, você é o único responsável pela segurança da sua carteira, leia esse artigo e entenda!
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user
dezembro 22, 2022
ArtigosCannabis

Os principais impactos da legalização do cânhamo

A cannabis precisa ser legalizada logo, caso contrário o Brasil só tem a perder e nós vamos te provar isso. Nesse artigo iremos explorar as propriedades e benefícios do cânhamo (espécie de cannabis) em 3 aspectos: o Ambiental, Econômico e Medicinal.

Contexto Histórico do Cânhamo

A cannabis pode ser chamada de diversas formas, entre elas cânhamo e maconha. Mas existe uma grande diferença entre essas duas: a quantidade de THC em sua composição. O THC é um composto presente na planta da cannabis, responsável por suas propriedades psicoativas.

O cânhamo é uma variedade de cannabis que normalmente apresenta menos de 0,3% de THC em sua composição. Ou seja, esse tipo de planta não causa nenhum tipo de alteração psicoativa, o famoso “barato”. 


O cultivo da cannabis vem sendo cada vez mais aceito e muitos países já aderiram à legalização por razões medicinais, econômicas, sociais e ambientais. Principalmente seu uso medicinal, que vem ganhando força após muitos anos de pesquisa e resultados positivos em tratamentos. Tanto é que em dezembro de 2020 a ONU reconheceu as propriedades medicinais da planta e removeu a cannabis da lista de entorpecentes muito perigosos, abrindo caminho para mais países aprovarem seu uso para fins terapêuticos, facilitando também o caminho para mais pesquisas relacionadas aos seus benefícios. 

Mas primeiramente, vamos entender por que o cânhamo foi proibido? 

A maioria das pessoas pode achar que é proibida simplesmente por ser uma droga e “fazer mal à saúde”. Mas a história vai muito além disso, afinal se esse fosse o caso, teríamos muitas outras substâncias e alimentos proibidos também. 

O cultivo da planta era incentivado pela Coroa Portuguesa no início da colonização. Muito antes de ser proibida ao redor do mundo, a cannabis era amplamente usada para produzir resina, combustível e papel. Como é uma planta de crescimento rápido, o cânhamo era responsável pela maioria do papel produzido no mundo por mais de 2 mil anos. Com a tecnologia de hoje, muitos outros fins já são explorados a partir de seu cultivo, como a produção de plástico, cremes dermatológicos e até alimentos com propriedades incríveis para a saúde. A lista de benefícios e aplicações aumenta a cada ano que passa.

Mas voltando à história…

Seu consumo como substância psicoativa passou a se disseminar entre escravos e índios. No final do século 19, seu uso passou a ser recomendado por médicos no tratamento de insônia, asma e bronquite. Hoje já sabemos também o poder que ela tem de auxiliar o tratamento de doenças como Mal de Parkinson, esclerose múltipla, epilepsia, ansiedade, depressão, entre outras.

E sabendo de todos os benefícios do cultivo, diversos países já nos provaram que a legalização funciona em diferentes aspectos, pois significa menos violência, menos gastos do governo e a abertura de uma nova fonte de taxação – super interessante para a economia. Agora, se isso é tão explícito e tão óbvio, por que não acontece? Por que continua sendo criminalizada e ilegal por grande parte dos países? Na verdade, os motivos misturam preconceito com minorias, racismo, interesses de indústrias e moralismos religiosos.

Legislação sobre o cânhamo no Brasil

Além dessas questões, que implicitamente colaboram para a proibição de seu cultivo, a legislação também é grande responsável pela proibição no Brasil e acaba sendo apoiada por grande parte da população que acredita ser prejudicial justamente por conta de preconceito e desinformação. Inclusive, o Brasil foi um dos países que votou contra a medida ONU de retirar a maconha da lista de drogas mais perigosas contrariando a recomendação da OMS. O governo brasileiro inclusive, chegou a dizer que a medida seria uma “estratégia comunista de poder”. Mas como mostra o mapa abaixo, a postura adotada pelo país na votação foi a mesma de países cujo governo é considerado mais autoritário como Rússia, Cuba e China.

Dentre os inúmeros benefícios que a legalização pode proporcionar para o país, alguns deles merecem grande destaque, são eles o ambiental, o econômico e o medicinal.

Impacto Ambiental

O vasto potencial do cânhamo na busca de um desenvolvimento cada vez mais sustentável. É uma fonte de matéria prima para muitas indústrias. Três fatores principais contribuem para sua popularidade nesse aspecto: facilidade e rapidez em seu crescimento, revitalização do solo e conversão de CO2 em biomassa. 

Em terras férteis, que é o caso do Brasil, o período de desenvolvimento do cânhamo da semeadura à colheita é de três a quatro meses. Com terra e clima propícios, a matéria-prima prima brasileira teria o menor custo internacional, competindo com a colombiana. 

De acordo com Dilsher Singh Dhaliwal, fundador da maior empresa de cultivo de cânhamo na índia, a safra requer relativamente poucos insumos: apenas fertilizantes orgânicos na semeadura, sem uso de agrotóxicos. 

Além do fácil crescimento, beneficia ativamente o meio ambiente 

A plantação de cânhamo tem a capacidade de ajudar a recuperar terras contaminadas e degradadas por meio de um processo chamado fitorremediação. Pesquisas também apontam a redução de erosão de solo e aumento de rendimento de outras plantas quando cultivadas em rotação. 

Revitalização do solo é uma das propostas da Kanna. E as áreas escolhidas para serem impactadas por ela não se favorecerão apenas da revitalização, mas sim de um conjunto de benefícios que incentivam o desenvolvimento econômico e ambiental de forma sustentável.

Tecidos feitos a partir do cânhamo também são mais duráveis e sustentáveis do que tecidos feitos de algodão, que precisam de muito mais água.

Papel feito de cânhamo é de melhor qualidade e requer um quarto de terra para produzir a mesma quantidade de celulose. Isso significa que é possível obter em menor tempo mais quantidade de papel por hectare, podendo ajudar a combater o desmatamento, além do fato de poder ser reciclado várias vezes. 

O cânhamo também está se tornando um substituto popular do plástico e é atualmente usado em Legos e peças de automóveis, por exemplo. Já sabemos que o plástico é uma das fontes mais destrutivas de poluição a nível mundial, sem exagero. O bioplástico, feito a partir do cânhamo, é uma alternativa 100% biodegradável e seu processo de fabricação não causa danos ao meio ambiente, ao contrário dos combustíveis fósseis usados pela maioria dos produtos de plástico produzidos atualmente. 

E ainda vem ganhando espaço

Seu uso vem ganhando espaço até na construção civil como uma alternativa ao cimento tradicional, que por sua vez possui uma mineração de areia ecologicamente devastadora. Conhecido como “hempcrete”, o material feito a partir do cânhamo é leve e ao mesmo tempo resistente, oferecendo excelente regulação térmica e controle de umidade.

Para veículos regulares, pode se tornar um biocombustível eficiente. Ao contrário da gasolina, o biocombustível é obtido a partir de organismos vivos e são normalmente misturados com combustível normal para criar um produto menos nocivo para o meio ambiente. 

Um hectare de cânhamo industrial pode absorver 63 toneladas de CO2, o que o torna um dos melhores métodos de conversão de CO2 em biomassa.


Como se não bastasse, por crescer rapidamente, um hectare de cânhamo industrial pode absorver 63 toneladas de CO2, o que o torna um dos melhores métodos de conversão de CO2 em biomassa. E é excelente para conter erosões e limpar o solo, retirando resíduos poluentes e até radioativos, sem que isso impacte em nada o seu desenvolvimento.

Potencial do Cânhamo no Brasil

De acordo com um estudo realizado pela empresa Kaya Mind, baseado no território cultivado e cultivável do país, foi feita uma projeção do potencial produtivo do cânhamo, de acordo com uma comparação feita com nações onde já existe a regulamentação. 

Em resumo, o cânhamo é considerado pela indústria um material consciente, que possui propriedades anti-inflamáveis, biodegradáveis e regenerativas. 

Medicina de Ponta

O uso da cannabis medicinal como tratamento alternativo já vem sendo estudado há décadas e é considerado um dos temas mais polêmicos da medicina. A luta pela liberação de seu uso enfrenta grande resistência tanto por parte de médicos quanto da sociedade como um todo, mesmo com evidências científicas que comprovam seus benefícios para o tratamento de diversas doenças, além do fato de ser um tipo de tratamento seguro.

imagem sobre a criptomoeda de cannabis kannacoin
Visite a página do projeto clicando na imagem.

THC E CBD 

A cannabis é uma planta com mais de 500 compostos químicos e mais de 100 canabinóides identificados. Dentre eles estão os mais comuns e estudados: o THC e o CBD. 

Assim como o THC, o CBD é um composto presente na planta. Só que diferente do THC, o CBD não possui propriedades psicoativas. Pelo contrário, é um produto amplamente utilizado em medicamentos e até alimentos com vários benefícios para a saúde e poucos efeitos colaterais. Apesar do CDB ser mais conhecido para o uso medicinal, o THC também tem o seu papel na saúde e pode auxiliar no tratamento de doenças como Mal de Parkinson, esclerose múltipla, epilepsia, ansiedade e depressão.

Além disso, os efeitos colaterais dos psicotrópicos típicos do THC podem ser melhorados combinando-o com uma dose de CBD. Por conta disso tem uma ampla janela terapêutica, incluindo dor crônica e neuropática, náusea e vômito, perda de apetite, inflamação crônica, entre outros.

Não resta dúvida que o CBD pode ser um poderoso aliado na saúde de muitas pessoas. Existem estudos em andamento sobre como o CBD pode ser usado no tratamento de câncer e efeitos pós-tratamento. 

Indústria do CBD

De qualquer forma, a indústria de CBD também já está ganhando espaço no mercado, se tornando um negócio global. Seus potenciais efeitos anti-inflamatórios e terapêuticos ajudam muitas pessoas que sofrem de doenças crônicas. De acordo com evidências preliminares, a cannabis pode ser um fator decisivo no tratamento de doenças potencialmente fatais e na atenuação dos efeitos colaterais de tratamentos médicos. 

Esse aumento de evidências clínicas, relatos positivos de pacientes e a (ainda muito baixa) cobertura da mídia estão contribuindo para o desestigma da cannabis, mas ainda é um longo caminho a se percorrer pois as leis do Brasil continuam retrógradas mesmo com o crescente aumento na autorização e importação do produto.

Além das propriedades psicoativas, outra diferença do CBD e do THC é o seu status legal no Brasil. Apenas o CBD é reconhecido como medicamento, embora países como Uruguai, Canadá, Estados Unidos e Portugal já usam a cannabis completa como tratamento médico. Lembrando que mesmo sendo legal, o uso do canabidiol só pode ser feito por pessoas que comprovem a sua necessidade. 

Regulamentação no Brasil

Vale lembrar que no Brasil não é permitido o cultivo e o uso da substância como forma de tratamento exige a importação tanto dos insumos para a produção quanto de medicamentos. Resultando no aumento dos preços e monopólio de empresas e indústrias, dificultando novamente o acesso da população. Mas existe uma alternativa, e é por isso que os habeas corpus preventivos para cultivo caseiro vem crescendo consideravelmente ao longo dos anos.

Apesar dos inúmeros benefícios comprovados e dos estudos e pesquisas em andamento, ainda há muito para ser descoberto. Sabemos que é um composto promissor e que os países que recusam a pesquisa e o teste estão perdendo uma grande oportunidade. Mas a luta tem que continuar, e é por isso que existem diversas associações que defendem o acesso dos pacientes ao tratamento, fomentando principalmente a informação e pesquisa sobre o assunto. Porque no final, quem paga o preço são os pacientes que não tem acesso ao medicamento.

A produção de CBD para tornar o produto acessível para os pacientes que precisam dele para seu tratamento é uma das propostas da Kanna, além é claro de promover a cultura de uma economia circular ao invés de linear.

Economia circular proposta pelo cânhamo

Economia circular proposta pelo cânhamo

Potencial Econômico do cânhamo

As possibilidades do uso da cannabis são gigantescas. Além do desenvolvimento de uma economia mais sustentável e do uso do CBD e até THC como aliados no tratamento de doenças, o cânhamo abre um leque de utilização industrial. No total, são mais de 25 mil possibilidades de aplicações, o que significa um mercado novo e cheio de oportunidades econômicas para o país. Na construção civil, por exemplo, suas fibras podem ser usadas junto com calcário em pó e água para criar um concreto alternativo. 

Aplicações do cânhamo

Demanda global crescente 

A maconha é a droga ilícita mais consumida do mundo. Nos últimos anos, experiências de legalização têm sido feitas com resultados promissores em lugares como o Uruguai e os estados americanos do Colorado e Washington. 

Um estudo da New Frontier Data, em parceria com a The Green Hub – rede especializada em inovação e tecnologia inteiramente voltada ao setor de cannabis – aponta que, apenas nos Estados Unidos, as vendas totais de cânhamo para a indústria movimentaram US$1,1 bilhão em 2018 e a estimativa é de chegar a US$2,61 bilhões até 2022. 

Por conta da atual pandemia global, o mundo inteiro sofre consequências econômicas. Tendo em vista esse cenário, muitos estados, países e até mesmo municípios estão recorrendo à cannabis legal e medicinal para compensar alguns desses problemas. A legalização da cannabis pode ajudar a alimentar esse mercado bilionário, refletindo na economia do mundo todo. 

A América latina, por exemplo, vem sofrendo grandes consequências. Legisladores da Colômbia, México e Paraguai pedem que seus países apostem na legalização da cannabis. Esse mercado pode proporcionar empregos adicionais e crescimento econômico, bem como exportações, podendo melhorar o bem estar e a qualidade de vida de suas populações. 

Impactos da regulamentação do cânhamo no Brasil

Um estudo da Câmara dos Deputados em abril de 2016, fez um documento sobre o impacto econômico da possível legalização da cannabis no Brasil, apontando que o impacto financeiro seria relevante. A arrecadação de impostos poderia financiar a saúde e a educação, como no estado de Colorado (EUA), beneficiar o avanço dos estudos na medicina e no tratamento de doenças que fazem o uso da planta. 

Segundo o estudo, é possível estimar a arrecadação tributária obtida com a legalização do consumo. Com uma política de impostos bem implementada, a Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados aponta uma arrecadação que varia entre R$5 e R$6 bilhões por ano. Além de uma economia de até R$1 bilhão em gastos relacionados à contenção do tráfico de drogas. 

No cenário nacional, a receita de cannabis – apenas medicinal – possui um potencial de atingir R$4,7 bilhões nos primeiros três anos de venda legal. Economistas apontam que o país poderia faturar entre R$10,7 a R$12,9 bilhões.

Ao contrário de dezenas de outras indústrias, o setor de cannabis experimentou um crescimento significativo em 2020, ignorando a crise global e batendo recorde. Depois de anos de incerteza dos investidores, os analistas estão prevendo um mercado com continuidade de alta em 2021. 

A questão é que o mundo está cada vez mais reconhecendo as possibilidades do cânhamo. A China, por exemplo, como uma das maiores potências do mundo já se tornou a maior produtora e exportadora de cânhamo mesmo com alguns produtos sendo ilegais em seu mercado interno. 

Rentabilidade muito acima da média

Uma prova da potencial valorização desse mercado é a rentabilidade de seu setor de investimentos. De acordo com um artigo da BPMoney, investir em cannabis pode ser tão rentável quanto investir em bitcoin. 

“O Bitcoin vem sendo considerado um dos investimentos mais rentáveis da década. A moeda que hoje é negociada na B3 já foi criminalizada e associada a diversas atividades ilegais, apesar disso, a criptomoeda nos últimos 4 anos saiu da faixa de R$ 1.700 para mais R$ 330 mil, alta de 19.411%. 

Um outro investimento que também já foi muito criminalizado, e ainda é em grande parte do globo, é a cannabis. Ela elevou seu patamar de droga ilícita para uma indústria séria e promissora, que segundo o Cointelegraph, promete ser tão rentável quanto o Bitcoin.

Com a sequência de mudanças na legislação, as empresas que atuam no setor de investimentos em cannabis viram ela chegar a valorizar mais de 161.900%.”


A Kanna e o Cânhamo

Com o objetivo de juntar dois dos investimentos mais rentáveis dos últimos tempos – criptoativos e cannabis – lastreando o seu valor diretamente em impacto sócio-ambiental através de blockchain, a proposta da Kanna é de unir rentabilidade com sustentabilidade.

A popularidade da legalização cresce após a implementação. Segundo o YouGov, um grupo internacional de dados e análises de pesquisa com sede em Londres, a grande maioria da população dos estados legais consideram a mudança um enorme sucesso. Curiosamente, essa percepção está correlacionada com a passagem do tempo e a eficiência do sistema. Portugal, que descriminalizou todas as drogas há 15 anos, é hoje o país com as menores taxas de consumo entre jovens da Europa. 

Contudo, interessa ressaltar que, apesar de ter qualidades medicinais, o uso recreativo da maconha não é curativo ou isento de riscos. O que podemos ver a partir desses exemplos é que a princípio, pode não parecer uma boa idéia para a grande maioria das pessoas que ainda não enxergou todo o contexto. Mas é tudo uma questão de tempo, de educação e principalmente de disseminação de informação para colher esses benefícios. Bora apoiar o projeto? 


imagem sobre a criptomoeda de cannabis kannacoin
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Yasmine
agosto 17, 2022
ArtigosCriptomoedas

O que é Blockchain, o básico que você deveria saber

Se você não sabe o que é blockchain e ainda não tem criptoativos em seu portfólio de investimentos, está perdendo uma grande oportunidade. Daquelas que não batem à sua porta duas vezes. Então, leia esse artigo até o final para entender o quão disruptiva é a tecnologia que está por trás dessa grande inovação. 

Entendendo o que é Blockchain

Você já deve ter ouvido o termo blockchain, mas se não ouviu ainda, pode ter certeza que nos próximos anos ele estará presente em nosso cotidiano principalmente na área de tecnologia. 

Traduzido do inglês como “cadeia de blocos”, o conceito de blockchain surgiu em 2008 no artigo conhecido como o white paper do bitcoin, que explica detalhadamente a proposta de uma moeda eletrônica que é construída por uma rede confiável, descentralizada, que não permite a duplicação de gastos e que pode ser feita peer-to-peer (de pessoa para pessoa, sem o intermédio de uma instituição) a qualquer hora e para qualquer lugar do mundo, sendo necessário apenas ter acesso à internet. O bitcoin é o pioneiro e o mais conhecido, mas existem diversos ativos com características semelhantes. Esses ativos digitais são chamados de criptomoedas. 

A grande revolução por trás de todo o sistema do bitcoin é na realidade a blockchain, porque é essa tecnologia que torna a rede confiável. Mas não se preocupe! Nesse artigo você vai entender como ela funciona, e também as possibilidades de uso dessa tecnologia que vai muito além das criptomoedas. 

Pense em um livro-razão público, onde todo o histórico de transação fica registrado e todos podem ter acesso quando quiserem. Um grande banco de dados. Neste livro, informações como quantidade de moedas transacionadas, quem enviou, quem recebeu, quando essa transação foi feita e em qual lugar do livro ela está, ficam registradas por meio de criptografia, ou seja, de forma anônima. 

Essas transações são armazenadas dentro de um bloco, e cada novo bloco que é gerado carrega todas as informações do bloco anterior além da sua própria informação, formando assim uma cadeia de blocos. 

O que é blockchain

Como você pode ver na imagem, cada bloco gera um chamado “hash”. O hash é basicamente um código de letras e números que representa as informações imputadas no bloco. Como se fosse uma “impressão digital”, única. Entendendo que cada hash contém todos os hashs anteriores, qualquer informação alterada gera um novo hash, e caso não esteja de acordo com toda a rede, é invalidado. 

Conexão com a Kanna

É exatamente esse o funcionamento do lastro da Kanna. Cada token leva o registro de data, hora e coordenadas do espaço impactado. Esse processo envolve 4 atores: parte interessada na compra, parte interessada na venda, minerador/ validador e a comunidade local que é a parte responsável por verificar e garantir o real impacto do solo. 

Por isso esse sistema faz com haja transparência e imutabilidade, afinal de contas, para fazer qualquer alteração é necessário que mais do que 50% da rede (de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo) valide a veracidade da informação. Isso se chama consenso da rede blockchain e é feito pelos computadores pertencentes a essa rede. 

A explicação da blockchain acima trouxe aspectos de moedas como parte integrante das informações que serão geradas em um bloco. Mas esse sistema permite outros tipos de informação, não necessariamente apenas transações financeiras. Além das criptomoedas, a tecnologia blockchain também pode ser usada para validação de documentos, propriedade intelectual, transparência pública, prontuários médicos, diplomas, registros de imóveis e etc. Já deu para perceber que as possibilidades de uso da tecnologia são promissoras, não é mesmo?

O que é Blockchain: A revolução dos contratos inteligentes

E a partir desse universo da tecnologia e blockchain, surgiram os chamados contratos inteligentes. São contratos capazes de serem executados por si só, formalizando negociações entre duas ou mais partes sem depender da intermediação de um terceiro. Então regras, condições e consequências podem ser estabelecidas e a blockchain ajuda esse tipo de software a verificar e registrar essas informações proporcionando confiabilidade para todos os envolvidos. 

Além da transparência, outro benefício proporcionado pelos contratos inteligentes é a redução de custos e de tempo relacionados a transações comerciais e eficiência de processos. Outro fator que não entra na conta seriam os eventuais erros humanos. 

Entender como funcionam os contratos inteligentes é de extrema importância para garantir a confiabilidade e o funcionamento da Kanna. 

A tecnologia é uma ferramenta que definitivamente vem melhorando as nossas vidas. Mas, como em qualquer outra vertente, é preciso ter cuidado. Estudar e entender o seu funcionamento é imprescindível para ter segurança e sucesso nesse tipo de transação. Por exemplo, o código que compõe o contrato deve ser perfeito, sem nenhum tipo de abertura ou bug. Caso contrário, se tornará vulnerável. 

Por isso, sempre pesquise sobre os projetos, empresas e pessoas envolvidas. Tem muita gente – como nós – que preza pela transparência e informação, mas infelizmente não dá para dizer que são todos. 

O que é Blockchain: Como investir em criptomoedas

Agora que você já entendeu como funciona toda a tecnologia revolucionária por trás do bitcoin, da Kanna coin e de outras criptomoedas, deve estar se perguntando quais seriam os primeiros passos para começar a investir. 

A dica de ouro é: estude antes de qualquer coisa. Existem mais de 11.000 ativos no mercado cripto e, obviamente, existem projetos bons e ruins. Não adianta escolher onde investir o seu dinheiro por causa de um nome, uma promessa ou um site bonito. É preciso entender os fundamentos daquele projeto, para aí sim fazer uma especulação.

Busque por ideias que você se identifique, projetos que você acredite na solução que a proposta traz. Não se esqueça: projetos bem fundamentados tem muito valor agregado e, independente do preço no momento, seu valor tende a crescer a longo prazo. Não deixe a análise fundamentalista de lado. 

Por isso, não deixe de conferir o nosso white paper antes de investir no projeto. 

Existem algumas maneiras para se expor ao mercado das criptomoedas. É possível negociá-las em uma exchange (corretora especializada em criptoativos), aceitá-las como forma de pagamento ou fazer uma negociação P2P, ou seja, diretamente com outra pessoa que queira vender. Essa última, também pode ser feita por meio de uma DEX (exchange descentralizada). 

Em 2018 a CVM (Comissão de Valores Imobiliários) permitiu que os fundos brasileiros fizessem investimentos indiretos em criptomoedas no exterior, comprando derivativos ou cotas de outros fundos. Em 2021 foi lançado o primeiro fundo na bolsa brasileira, permitindo que investidores “não qualificados” pela CVM – leia-se com menor poder aquisitivo – também tenham essa oportunidade. Então, é possível se expor a esse tipo de ativos de uma forma mais tradicional também. 

Falando em “investimentos tradicionais”…

Já é sabido que o sistema bancário é responsável pela maior parte dos pagamentos efetuados na economia global. Inclusive esse sistema também é responsável pela emissão de novas moedas, tecnicamente, através do controle exercido por seus órgãos estatais econômicos. 

O resultado de uma falta de controle e planejamento resulta em inflação altíssima e perda gradativa de poder de compra ao longo dos anos. Para você ter ideia, o salário mínimo de 2021 tem o menor poder de compra desde 2005. Um levantamento feito pelo matemático José Dutra Vieira Sobrinho para o Invest News aponta que o real perdeu 84% do seu poder de compra nos últimos 26 anos, desde o início do plano real. 

Acontece que os efeitos da inflação não são iguais para toda a população e os gastos com alimentação acabam pesando muito mais para as classes de renda baixa, que precisam usar grande parte – ou tudo o que ganham – com alimentos. E o efeito que isso causa todo mundo já conhece: o de cima sobe e o de baixo desce. 

De acordo com uma matéria publicada pelo El País, estudos e especialistas dizem que a segregação aumenta em correlação às crescentes desigualdades provocadas pelo modelo econômico vigente. 

E sabendo que  ̶e̶s̶t̶á̶ ̶t̶u̶d̶o̶ ̶e̶r̶r̶a̶d̶o̶  o modelo econômico vigente não é eficiente e muito menos a educação financeira da população, a proposta das criptomoedas é justamente subverter o emissor da moeda, sem ser controlada por um órgão regulatório ineficiente. Criando assim um sistema monetário valioso, dando o poder de decisão de valor para as pessoas no famoso e simples modelo de oferta e demanda. 

Exchange não é carteira

O lema da comunidade cripto é: se você não tem a custódia dos seus ativos, eles não são seus. Mas como assim? A coisa mais importante a entender sobre esse universo de moedas digitais é que a ideia em torno de todo esse sistema financeiro iniciado pelo bitcoin, é principalmente, a proteção do seu capital e ele só está devidamente protegido quando está sob a sua custódia. Tecnicamente não deveríamos confiar nas grandes empresas e corretoras pois elas são suscetíveis a problemas, regulamentações e uma série de ataques. É por isso que entusiastas desse mercado, em sua maioria, não irão recomendar o modelo de investimento tradicional citado anteriormente em forma de fundos e derivativos. 

A recomendação, tampouco seria deixar em uma exchange. Pense comigo: caso ocorra um eventual problema com o dinheiro de seus clientes, os bancos e fundos conseguem – ou pelo menos deveriam – ressarci-los por conta de suas mensalidades e taxas. Essa é a ideia. As exchanges, por sua vez, não cobram nenhuma taxa de custódia e a sua receita vem exclusivamente de suas taxas de negociação. Ou seja, não existe nenhuma garantia ou proteção independente do tamanho e confiabilidade da empresa. Exchange não é carteira! 

O que fazer então? Basicamente o que a comunidade defende é que você pode tranquilamente usar exchanges para negociar as suas criptomoedas, mas se o seu objetivo é holdar (termo para guardar um ativo a longo prazo) o melhor a se fazer é ter uma carteira de criptomoedas.

Tenha a custódia dos seus ativos

Conhecidas como wallets e de diversos tipos, as carteiras digitais são responsáveis por armazenar as chaves de segurança. Existem dois tipos de chaves: as públicas, que são como uma espécie de endereço para enviar e receber e as privadas, que se assemelham à senha de um cofre e não devem ser mostradas para ninguém – inclusive por ser muito digital o mercado, o recomendado é que essa senha não seja acessível online.

Ao realizar transferências através da wallet, a operação fica registrada na blockchain e é justamente por meio dela que você consegue permitir o acesso, consultar e controlar os seus ativos. 

Agora que você já entendeu como funciona o universo das criptomoedas e até mesmo a tão falada blockchain, eu aposto que se surpreendeu com o potencial de crescimento desse mercado por conta de sua revolução e tecnologia. 

Explorando esse potencial, surgiu o nosso projeto. Conheça o White Paper da Kanna para entender como faremos a diferença gerando impacto social. Se tiver alguma dúvida, entre em contato conosco que iremos te explicar. E o próximo passo é investir! 🙂 

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abril 17, 2021
ArtigosCannabis

Cânhamo e os impactos na legalização

A cannabis precisa ser legalizada logo, caso contrário o Brasil só tem a perder e nós vamos te provar isso. Nesse artigo iremos explorar as propriedades e benefícios do cânhamo (espécie de cannabis) em 3 aspectos: o Ambiental, Econômico e Medicinal.

Contexto Histórico do Cânhamo

A cannabis pode ser chamada de diversas formas, entre elas cânhamo e maconha. Mas existe uma grande diferença entre essas duas: a quantidade de THC em sua composição. O THC é um composto presente na planta da cannabis, responsável por suas propriedades psicoativas.

O cânhamo é uma variedade de cannabis que normalmente apresenta menos de 0,3% de THC em sua composição. Ou seja, esse tipo de planta não causa nenhum tipo de alteração psicoativa, o famoso “barato”. 


O cultivo da cannabis vem sendo cada vez mais aceito e muitos países já aderiram à legalização por razões medicinais, econômicas, sociais e ambientais. Principalmente seu uso medicinal, que vem ganhando força após muitos anos de pesquisa e resultados positivos em tratamentos. Tanto é que em dezembro de 2020 a ONU reconheceu as propriedades medicinais da planta e removeu a cannabis da lista de entorpecentes muito perigosos, abrindo caminho para mais países aprovarem seu uso para fins terapêuticos, facilitando também o caminho para mais pesquisas relacionadas aos seus benefícios. 

Mas primeiramente, vamos entender por que o cânhamo foi proibido? 

A maioria das pessoas pode achar que é proibida simplesmente por ser uma droga e “fazer mal à saúde”. Mas a história vai muito além disso, afinal se esse fosse o caso, teríamos muitas outras substâncias e alimentos proibidos também. 

O cultivo da planta era incentivado pela Coroa Portuguesa no início da colonização. Muito antes de ser proibida ao redor do mundo, a cannabis era amplamente usada para produzir resina, combustível e papel. Como é uma planta de crescimento rápido, o cânhamo era responsável pela maioria do papel produzido no mundo por mais de 2 mil anos. Com a tecnologia de hoje, muitos outros fins já são explorados a partir de seu cultivo, como a produção de plástico, cremes dermatológicos e até alimentos com propriedades incríveis para a saúde. A lista de benefícios e aplicações aumenta a cada ano que passa.

Mas voltando à história…

Seu consumo como substância psicoativa passou a se disseminar entre escravos e índios. No final do século 19, seu uso passou a ser recomendado por médicos no tratamento de insônia, asma e bronquite. Hoje já sabemos também o poder que ela tem de auxiliar o tratamento de doenças como Mal de Parkinson, esclerose múltipla, epilepsia, ansiedade, depressão, entre outras.

E sabendo de todos os benefícios do cultivo, diversos países já nos provaram que a legalização funciona em diferentes aspectos, pois significa menos violência, menos gastos do governo e a abertura de uma nova fonte de taxação – super interessante para a economia. Agora, se isso é tão explícito e tão óbvio, por que não acontece? Por que continua sendo criminalizada e ilegal por grande parte dos países? Na verdade, os motivos misturam preconceito com minorias, racismo, interesses de indústrias e moralismos religiosos.

Legislação sobre o cânhamo no Brasil

Além dessas questões, que implicitamente colaboram para a proibição de seu cultivo, a legislação também é grande responsável pela proibição no Brasil e acaba sendo apoiada por grande parte da população que acredita ser prejudicial justamente por conta de preconceito e desinformação. Inclusive, o Brasil foi um dos países que votou contra a medida ONU de retirar a maconha da lista de drogas mais perigosas contrariando a recomendação da OMS. O governo brasileiro inclusive, chegou a dizer que a medida seria uma “estratégia comunista de poder”. Mas como mostra o mapa abaixo, a postura adotada pelo país na votação foi a mesma de países cujo governo é considerado mais autoritário como Rússia, Cuba e China.

Dentre os inúmeros benefícios que a legalização pode proporcionar para o país, alguns deles merecem grande destaque, são eles o ambiental, o econômico e o medicinal.

Impacto Ambiental

O vasto potencial do cânhamo na busca de um desenvolvimento cada vez mais sustentável. É uma fonte de matéria prima para muitas indústrias. Três fatores principais contribuem para sua popularidade nesse aspecto: facilidade e rapidez em seu crescimento, revitalização do solo e conversão de CO2 em biomassa. 

Em terras férteis, que é o caso do Brasil, o período de desenvolvimento do cânhamo da semeadura à colheita é de três a quatro meses. Com terra e clima propícios, a matéria-prima prima brasileira teria o menor custo internacional, competindo com a colombiana. 

De acordo com Dilsher Singh Dhaliwal, fundador da maior empresa de cultivo de cânhamo na índia, a safra requer relativamente poucos insumos: apenas fertilizantes orgânicos na semeadura, sem uso de agrotóxicos. 

Além do fácil crescimento, beneficia ativamente o meio ambiente 

A plantação de cânhamo tem a capacidade de ajudar a recuperar terras contaminadas e degradadas por meio de um processo chamado fitorremediação. Pesquisas também apontam a redução de erosão de solo e aumento de rendimento de outras plantas quando cultivadas em rotação. 

Revitalização do solo é uma das propostas da Kanna. E as áreas escolhidas para serem impactadas por ela não se favorecerão apenas da revitalização, mas sim de um conjunto de benefícios que incentivam o desenvolvimento econômico e ambiental de forma sustentável.

Tecidos feitos a partir do cânhamo também são mais duráveis e sustentáveis do que tecidos feitos de algodão, que precisam de muito mais água.

Papel feito de cânhamo é de melhor qualidade e requer um quarto de terra para produzir a mesma quantidade de celulose. Isso significa que é possível obter em menor tempo mais quantidade de papel por hectare, podendo ajudar a combater o desmatamento, além do fato de poder ser reciclado várias vezes. 

O cânhamo também está se tornando um substituto popular do plástico e é atualmente usado em Legos e peças de automóveis, por exemplo. Já sabemos que o plástico é uma das fontes mais destrutivas de poluição a nível mundial, sem exagero. O bioplástico, feito a partir do cânhamo, é uma alternativa 100% biodegradável e seu processo de fabricação não causa danos ao meio ambiente, ao contrário dos combustíveis fósseis usados pela maioria dos produtos de plástico produzidos atualmente. 

E ainda vem ganhando espaço

Seu uso vem ganhando espaço até na construção civil como uma alternativa ao cimento tradicional, que por sua vez possui uma mineração de areia ecologicamente devastadora. Conhecido como “hempcrete”, o material feito a partir do cânhamo é leve e ao mesmo tempo resistente, oferecendo excelente regulação térmica e controle de umidade.

Para veículos regulares, pode se tornar um biocombustível eficiente. Ao contrário da gasolina, o biocombustível é obtido a partir de organismos vivos e são normalmente misturados com combustível normal para criar um produto menos nocivo para o meio ambiente. 

Um hectare de cânhamo industrial pode absorver 63 toneladas de CO2, o que o torna um dos melhores métodos de conversão de CO2 em biomassa.


Como se não bastasse, por crescer rapidamente, um hectare de cânhamo industrial pode absorver 63 toneladas de CO2, o que o torna um dos melhores métodos de conversão de CO2 em biomassa. E é excelente para conter erosões e limpar o solo, retirando resíduos poluentes e até radioativos, sem que isso impacte em nada o seu desenvolvimento.

Potencial do Cânhamo no Brasil

De acordo com um estudo realizado pela empresa Kaya Mind, baseado no território cultivado e cultivável do país, foi feita uma projeção do potencial produtivo do cânhamo, de acordo com uma comparação feita com nações onde já existe a regulamentação. 

Em resumo, o cânhamo é considerado pela indústria um material consciente, que possui propriedades anti-inflamáveis, biodegradáveis e regenerativas. 

Medicina de Ponta

O uso da cannabis medicinal como tratamento alternativo já vem sendo estudado há décadas e é considerado um dos temas mais polêmicos da medicina. A luta pela liberação de seu uso enfrenta grande resistência tanto por parte de médicos quanto da sociedade como um todo, mesmo com evidências científicas que comprovam seus benefícios para o tratamento de diversas doenças, além do fato de ser um tipo de tratamento seguro.

imagem sobre a criptomoeda de cannabis kannacoin
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THC E CBD 

A cannabis é uma planta com mais de 500 compostos químicos e mais de 100 canabinóides identificados. Dentre eles estão os mais comuns e estudados: o THC e o CBD. 

Assim como o THC, o CBD é um composto presente na planta. Só que diferente do THC, o CBD não possui propriedades psicoativas. Pelo contrário, é um produto amplamente utilizado em medicamentos e até alimentos com vários benefícios para a saúde e poucos efeitos colaterais. Apesar do CDB ser mais conhecido para o uso medicinal, o THC também tem o seu papel na saúde e pode auxiliar no tratamento de doenças como Mal de Parkinson, esclerose múltipla, epilepsia, ansiedade e depressão.

Além disso, os efeitos colaterais dos psicotrópicos típicos do THC podem ser melhorados combinando-o com uma dose de CBD. Por conta disso tem uma ampla janela terapêutica, incluindo dor crônica e neuropática, náusea e vômito, perda de apetite, inflamação crônica, entre outros.

Não resta dúvida que o CBD pode ser um poderoso aliado na saúde de muitas pessoas. Existem estudos em andamento sobre como o CBD pode ser usado no tratamento de câncer e efeitos pós-tratamento. 

Indústria do CBD

De qualquer forma, a indústria de CBD também já está ganhando espaço no mercado, se tornando um negócio global. Seus potenciais efeitos anti-inflamatórios e terapêuticos ajudam muitas pessoas que sofrem de doenças crônicas. De acordo com evidências preliminares, a cannabis pode ser um fator decisivo no tratamento de doenças potencialmente fatais e na atenuação dos efeitos colaterais de tratamentos médicos. 

Esse aumento de evidências clínicas, relatos positivos de pacientes e a (ainda muito baixa) cobertura da mídia estão contribuindo para o desestigma da cannabis, mas ainda é um longo caminho a se percorrer pois as leis do Brasil continuam retrógradas mesmo com o crescente aumento na autorização e importação do produto.

Além das propriedades psicoativas, outra diferença do CBD e do THC é o seu status legal no Brasil. Apenas o CBD é reconhecido como medicamento, embora países como Uruguai, Canadá, Estados Unidos e Portugal já usam a cannabis completa como tratamento médico. Lembrando que mesmo sendo legal, o uso do canabidiol só pode ser feito por pessoas que comprovem a sua necessidade. 

Regulamentação no Brasil

Vale lembrar que no Brasil não é permitido o cultivo e o uso da substância como forma de tratamento exige a importação tanto dos insumos para a produção quanto de medicamentos. Resultando no aumento dos preços e monopólio de empresas e indústrias, dificultando novamente o acesso da população. Mas existe uma alternativa, e é por isso que os habeas corpus preventivos para cultivo caseiro vem crescendo consideravelmente ao longo dos anos.

Apesar dos inúmeros benefícios comprovados e dos estudos e pesquisas em andamento, ainda há muito para ser descoberto. Sabemos que é um composto promissor e que os países que recusam a pesquisa e o teste estão perdendo uma grande oportunidade. Mas a luta tem que continuar, e é por isso que existem diversas associações que defendem o acesso dos pacientes ao tratamento, fomentando principalmente a informação e pesquisa sobre o assunto. Porque no final, quem paga o preço são os pacientes que não tem acesso ao medicamento.

A produção de CBD para tornar o produto acessível para os pacientes que precisam dele para seu tratamento é uma das propostas da Kanna, além é claro de promover a cultura de uma economia circular ao invés de linear.

Economia circular proposta pelo cânhamo

Economia circular proposta pelo cânhamo

Potencial Econômico do cânhamo

As possibilidades do uso da cannabis são gigantescas. Além do desenvolvimento de uma economia mais sustentável e do uso do CBD e até THC como aliados no tratamento de doenças, o cânhamo abre um leque de utilização industrial. No total, são mais de 25 mil possibilidades de aplicações, o que significa um mercado novo e cheio de oportunidades econômicas para o país. Na construção civil, por exemplo, suas fibras podem ser usadas junto com calcário em pó e água para criar um concreto alternativo. 

Aplicações do cânhamo

Demanda global crescente 

A maconha é a droga ilícita mais consumida do mundo. Nos últimos anos, experiências de legalização têm sido feitas com resultados promissores em lugares como o Uruguai e os estados americanos do Colorado e Washington. 

Um estudo da New Frontier Data, em parceria com a The Green Hub – rede especializada em inovação e tecnologia inteiramente voltada ao setor de cannabis – aponta que, apenas nos Estados Unidos, as vendas totais de cânhamo para a indústria movimentaram US$1,1 bilhão em 2018 e a estimativa é de chegar a US$2,61 bilhões até 2022. 

Por conta da atual pandemia global, o mundo inteiro sofre consequências econômicas. Tendo em vista esse cenário, muitos estados, países e até mesmo municípios estão recorrendo à cannabis legal e medicinal para compensar alguns desses problemas. A legalização da cannabis pode ajudar a alimentar esse mercado bilionário, refletindo na economia do mundo todo. 

A América latina, por exemplo, vem sofrendo grandes consequências. Legisladores da Colômbia, México e Paraguai pedem que seus países apostem na legalização da cannabis. Esse mercado pode proporcionar empregos adicionais e crescimento econômico, bem como exportações, podendo melhorar o bem estar e a qualidade de vida de suas populações. 

Impactos da regulamentação do cânhamo no Brasil

Um estudo da Câmara dos Deputados em abril de 2016, fez um documento sobre o impacto econômico da possível legalização da cannabis no Brasil, apontando que o impacto financeiro seria relevante. A arrecadação de impostos poderia financiar a saúde e a educação, como no estado de Colorado (EUA), beneficiar o avanço dos estudos na medicina e no tratamento de doenças que fazem o uso da planta. 

Segundo o estudo, é possível estimar a arrecadação tributária obtida com a legalização do consumo. Com uma política de impostos bem implementada, a Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados aponta uma arrecadação que varia entre R$5 e R$6 bilhões por ano. Além de uma economia de até R$1 bilhão em gastos relacionados à contenção do tráfico de drogas. 

No cenário nacional, a receita de cannabis – apenas medicinal – possui um potencial de atingir R$4,7 bilhões nos primeiros três anos de venda legal. Economistas apontam que o país poderia faturar entre R$10,7 a R$12,9 bilhões.

Ao contrário de dezenas de outras indústrias, o setor de cannabis experimentou um crescimento significativo em 2020, ignorando a crise global e batendo recorde. Depois de anos de incerteza dos investidores, os analistas estão prevendo um mercado com continuidade de alta em 2021. 

A questão é que o mundo está cada vez mais reconhecendo as possibilidades do cânhamo. A China, por exemplo, como uma das maiores potências do mundo já se tornou a maior produtora e exportadora de cânhamo mesmo com alguns produtos sendo ilegais em seu mercado interno. 

Rentabilidade muito acima da média

Uma prova da potencial valorização desse mercado é a rentabilidade de seu setor de investimentos. De acordo com um artigo da BPMoney, investir em cannabis pode ser tão rentável quanto investir em bitcoin. 

“O Bitcoin vem sendo considerado um dos investimentos mais rentáveis da década. A moeda que hoje é negociada na B3 já foi criminalizada e associada a diversas atividades ilegais, apesar disso, a criptomoeda nos últimos 4 anos saiu da faixa de R$ 1.700 para mais R$ 330 mil, alta de 19.411%. 

Um outro investimento que também já foi muito criminalizado, e ainda é em grande parte do globo, é a cannabis. Ela elevou seu patamar de droga ilícita para uma indústria séria e promissora, que segundo o Cointelegraph, promete ser tão rentável quanto o Bitcoin.

Com a sequência de mudanças na legislação, as empresas que atuam no setor de investimentos em cannabis viram ela chegar a valorizar mais de 161.900%.”


A Kanna e o Cânhamo

Com o objetivo de juntar dois dos investimentos mais rentáveis dos últimos tempos – criptoativos e cannabis – lastreando o seu valor diretamente em impacto sócio-ambiental através de blockchain, a proposta da Kanna é de unir rentabilidade com sustentabilidade.

A popularidade da legalização cresce após a implementação. Segundo o YouGov, um grupo internacional de dados e análises de pesquisa com sede em Londres, a grande maioria da população dos estados legais consideram a mudança um enorme sucesso. Curiosamente, essa percepção está correlacionada com a passagem do tempo e a eficiência do sistema. Portugal, que descriminalizou todas as drogas há 15 anos, é hoje o país com as menores taxas de consumo entre jovens da Europa. 

Contudo, interessa ressaltar que, apesar de ter qualidades medicinais, o uso recreativo da maconha não é curativo ou isento de riscos. O que podemos ver a partir desses exemplos é que a princípio, pode não parecer uma boa idéia para a grande maioria das pessoas que ainda não enxergou todo o contexto. Mas é tudo uma questão de tempo, de educação e principalmente de disseminação de informação para colher esses benefícios. Bora apoiar o projeto? 


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