What is Blockchain, the basics you should know

Se você não sabe o que é blockchain e ainda não tem criptoativos em seu portfólio de investimentos, está perdendo uma grande oportunidade. Daquelas que não batem à sua porta duas vezes. Então, leia esse artigo até o final para entender o quão disruptiva é a tecnologia que está por trás dessa grande inovação.

Understanding Blockchain

Você já deve ter ouvido o termo blockchain, mas se não ouviu ainda, pode ter certeza que nos próximos anos ele estará presente em nosso cotidiano principalmente na área de tecnologia. 

Traduzido do inglês como “cadeia de blocos”, o conceito de blockchain surgiu em 2008 no artigo conhecido como o white paper do bitcoin, que explica detalhadamente a proposta de uma moeda eletrônica que é construída por uma rede confiável, descentralizada, que não permite a duplicação de gastos e que pode ser feita peer-to-peer (de pessoa para pessoa, sem o intermédio de uma instituição) a qualquer hora e para qualquer lugar do mundo, sendo necessário apenas ter acesso à internet. O bitcoin é o pioneiro e o mais conhecido, mas existem diversos ativos com características semelhantes. Esses ativos digitais são chamados de criptomoedas. 

A grande revolução por trás de todo o sistema do bitcoin é na realidade a blockchain, porque é essa tecnologia que torna a rede confiável. Mas não se preocupe! Nesse artigo você vai entender como ela funciona, e também as possibilidades de uso dessa tecnologia que vai muito além das criptomoedas. 

Pense em um livro-razão público, onde todo o histórico de transação fica registrado e todos podem ter acesso quando quiserem. Um grande banco de dados. Neste livro, informações como quantidade de moedas transacionadas, quem enviou, quem recebeu, quando essa transação foi feita e em qual lugar do livro ela está, ficam registradas por meio de criptografia, ou seja, de forma anônima. 

Essas transações são armazenadas dentro de um bloco, e cada novo bloco que é gerado carrega todas as informações do bloco anterior além da sua própria informação, formando assim uma cadeia de blocos. 

What is blockchain

Como você pode ver na imagem, cada bloco gera um chamado “hash”. O hash é basicamente um código de letras e números que representa as informações imputadas no bloco. Como se fosse uma “impressão digital”, única. Entendendo que cada hash contém todos os hashs anteriores, qualquer informação alterada gera um novo hash, e caso não esteja de acordo com toda a rede, é invalidado. 

Conexão com a Kanna

This is exactly how Kanna’s ballast works. Each token carries the date, time stamp, and coordinates of the impacted space. This process involves 4 actors: the buying stakeholder, the selling stakeholder, the miner/validator, and the local community that is responsible for verifying and guaranteeing the real impact of the land.

Por isso esse sistema faz com haja transparência e imutabilidade, afinal de contas, para fazer qualquer alteração é necessário que mais do que 50% da rede (de milhares de pessoas espalhadas pelo mundo) valide a veracidade da informação. Isso se chama consenso da rede blockchain e é feito pelos computadores pertencentes a essa rede. 

A explicação da blockchain acima trouxe aspectos de moedas como parte integrante das informações que serão geradas em um bloco. Mas esse sistema permite outros tipos de informação, não necessariamente apenas transações financeiras. Além das criptomoedas, a tecnologia blockchain também pode ser usada para validação de documentos, propriedade intelectual, transparência pública, prontuários médicos, diplomas, registros de imóveis e etc. Já deu para perceber que as possibilidades de uso da tecnologia são promissoras, não é mesmo?

The Smart Contract Revolution

E a partir desse universo da tecnologia e blockchain, surgiram os chamados contratos inteligentes. São contratos capazes de serem executados por si só, formalizando negociações entre duas ou mais partes sem depender da intermediação de um terceiro. Então regras, condições e consequências podem ser estabelecidas e a blockchain ajuda esse tipo de software a verificar e registrar essas informações proporcionando confiabilidade para todos os envolvidos. 

Além da transparência, outro benefício proporcionado pelos contratos inteligentes é a redução de custos e de tempo relacionados a transações comerciais e eficiência de processos. Outro fator que não entra na conta seriam os eventuais erros humanos. 

Entender como funcionam os contratos inteligentes é de extrema importância para garantir a confiabilidade e o funcionamento da Kanna

A tecnologia é uma ferramenta que definitivamente vem melhorando as nossas vidas. Mas, como em qualquer outra vertente, é preciso ter cuidado. Estudar e entender o seu funcionamento é imprescindível para ter segurança e sucesso nesse tipo de transação. Por exemplo, o código que compõe o contrato deve ser perfeito, sem nenhum tipo de abertura ou bug. Caso contrário, se tornará vulnerável. 

Por isso, sempre pesquise sobre os projetos, empresas e pessoas envolvidas. Tem muita gente – como nós – que preza pela transparência e informação, mas infelizmente não dá para dizer que são todos. 

How to invest in cryptocurrencies

Agora que você já entendeu como funciona toda a tecnologia revolucionária por trás do bitcoin, da Kanna coin e de outras criptomoedas, deve estar se perguntando quais seriam os primeiros passos para começar a investir. 

A dica de ouro é: estude antes de qualquer coisa. Existem mais de 11.000 ativos no mercado cripto e, obviamente, existem projetos bons e ruins. Não adianta escolher onde investir o seu dinheiro por causa de um nome, uma promessa ou um site bonito. É preciso entender os fundamentos daquele projeto, para aí sim fazer uma especulação.

Busque por ideias que você se identifique, projetos que você acredite na solução que a proposta traz. Não se esqueça: projetos bem fundamentados tem muito valor agregado e, independente do preço no momento, seu valor tende a crescer a longo prazo. Não deixe a análise fundamentalista de lado. 

Por isso, não deixe de conferir o nosso white paper antes de investir no projeto.

Existem algumas maneiras para se expor ao mercado das criptomoedas. É possível negociá-las em uma exchange (corretora especializada em criptoativos), aceitá-las como forma de pagamento ou fazer uma negociação P2P, ou seja, diretamente com outra pessoa que queira vender. Essa última, também pode ser feita por meio de uma DEX (exchange descentralizada). 

Em 2018 a CVM (Comissão de Valores Imobiliários) permitiu que os fundos brasileiros fizessem investimentos indiretos em criptomoedas no exterior, comprando derivativos ou cotas de outros fundos. Em 2021 foi lançado o primeiro fundo na bolsa brasileira, permitindo que investidores “não qualificados” pela CVM – leia-se com menor poder aquisitivo – também tenham essa oportunidade. Então, é possível se expor a esse tipo de ativos de uma forma mais tradicional também. 

Speaking of “traditional investments”…

Já é sabido que o sistema bancário é responsável pela maior parte dos pagamentos efetuados na economia global. Inclusive esse sistema também é responsável pela emissão de novas moedas, tecnicamente, através do controle exercido por seus órgãos estatais econômicos. 

O resultado de uma falta de controle e planejamento resulta em inflação altíssima e perda gradativa de poder de compra ao longo dos anos. Para você ter ideia, o salário mínimo de 2021 tem o menor poder de compra desde 2005. Um levantamento feito pelo matemático José Dutra Vieira Sobrinho para o Invest News aponta que o real perdeu 84% do seu poder de compra nos últimos 26 anos, desde o início do plano real. 

Acontece que os efeitos da inflação não são iguais para toda a população e os gastos com alimentação acabam pesando muito mais para as classes de renda baixa, que precisam usar grande parte – ou tudo o que ganham – com alimentos. E o efeito que isso causa todo mundo já conhece: o de cima sobe e o de baixo desce. 

De acordo com uma matéria publicada pelo El País, estudos e especialistas dizem que a segregação aumenta em correlação às crescentes desigualdades provocadas pelo modelo econômico vigente. 

E sabendo que  ̶e̶s̶t̶á̶ ̶t̶u̶d̶o̶ ̶e̶r̶r̶a̶d̶o̶  o modelo econômico vigente não é eficiente e muito menos a educação financeira da população, a proposta das criptomoedas é justamente subverter o emissor da moeda, sem ser controlada por um órgão regulatório ineficiente. Criando assim um sistema monetário valioso, dando o poder de decisão de valor para as pessoas no famoso e simples modelo de oferta e demanda

Exchange is not a wallet

O lema da comunidade cripto é: se você não tem a custódia dos seus ativos, eles não são seus. Mas como assim? A coisa mais importante a entender sobre esse universo de moedas digitais é que a ideia em torno de todo esse sistema financeiro iniciado pelo bitcoin, é principalmente, a proteção do seu capital e ele só está devidamente protegido quando está sob a sua custódia. Tecnicamente não deveríamos confiar nas grandes empresas e corretoras pois elas são suscetíveis a problemas, regulamentações e uma série de ataques. É por isso que entusiastas desse mercado, em sua maioria, não irão recomendar o modelo de investimento tradicional citado anteriormente em forma de fundos e derivativos. 

A recomendação, tampouco seria deixar em uma exchange. Pense comigo: caso ocorra um eventual problema com o dinheiro de seus clientes, os bancos e fundos conseguem – ou pelo menos deveriam – ressarci-los por conta de suas mensalidades e taxas. Essa é a ideia. As exchanges, por sua vez, não cobram nenhuma taxa de custódia e a sua receita vem exclusivamente de suas taxas de negociação. Ou seja, não existe nenhuma garantia ou proteção independente do tamanho e confiabilidade da empresa. Exchange não é carteira! 

O que fazer então? Basicamente o que a comunidade defende é que você pode tranquilamente usar exchanges para negociar as suas criptomoedas, mas se o seu objetivo é holdar (termo para guardar um ativo a longo prazo) o melhor a se fazer é ter uma carteira de criptomoedas.

Have custody of your assets

Conhecidas como wallets e de diversos tipos, as carteiras digitais são responsáveis por armazenar as chaves de segurança. Existem dois tipos de chaves: as públicas, que são como uma espécie de endereço para enviar e receber e as privadas, que se assemelham à senha de um cofre e não devem ser mostradas para ninguém – inclusive por ser muito digital o mercado, o recomendado é que essa senha não seja acessível online.

Ao realizar transferências através da wallet, a operação fica registrada na blockchain e é justamente por meio dela que você consegue permitir o acesso, consultar e controlar os seus ativos. 

Agora que você já entendeu como funciona o universo das criptomoedas e até mesmo a tão falada blockchain, eu aposto que se surpreendeu com o potencial de crescimento desse mercado por conta de sua revolução e tecnologia. 

Explorando esse potencial, surgiu o nosso projeto. Conheça o White Paper da Kanna para entender como faremos a diferença gerando impacto social. Se tiver alguma dúvida, entre em contato conosco que iremos te explicar. E o próximo passo é investir! :)

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Blockchain, smart contracts and cryptocurrencies

If you don’t already have cryptoassets in your investment portfolio, you’re missing out on a great opportunity. Of those who don’t come to your door twice. So, read this article to the end to understand how disruptive the technology behind this great innovation is.

Understanding the blockchain

You may have already heard the term blockchain, but if you haven’t, you can be sure that in the coming years it will be present in our daily lives, especially in the field of technology.

Translated from English as “blockchain”, the concept of a blockchain emerged in 2008 in the document known as the bitcoin white paper, which explains in detail the proposal for an electronic currency that is built through a reliable and decentralized network, which does not allow the duplication of expenses and which can be carried out peer-to-peer (from person to person, without the intermediation of an institution) at any time and in any place in the world, all that is required is access to the internet. Bitcoin is the pioneer and the best known, but there are several assets with similar characteristics. These digital assets are called cryptocurrencies.

The great revolution behind the whole bitcoin system is in fact the blockchain, because it is this technology that makes the network reliable. But don’t worry. In this article you will understand how it works, as well as the possibilities for using this technology that goes far beyond cryptocurrencies.

Think of a public accounting book, where the entire history of transactions is recorded and everyone can access it whenever they want. A large database. In this book, data such as the amount of money transacted, who sent it, who received it, when the transaction took place and where in the book it is located, are recorded using cryptography, i.e. anonymously.

These transactions are stored within a block, and each new block that is generated carries all the information from the previous block plus its own information, thus forming a chain of blocks.

As you can see in the image, each block generates a so-called “hash”. The hash is basically a code of letters and numbers that represents the information stored in the blockchain. As if it were a unique “digital pillar”. Understanding that each hash contains all the previous hashes, any changed information generates a new hash, and if it doesn’t match the entire network, it becomes invalid.

This is exactly how Kanna’s ballast works. Each sheet contains the date, time and coordinates of the impacted space. This process involves 4 stakeholders: the buying party, the selling party, the miner/validator and the local community, which is in charge of verifying and guaranteeing the real impact of the land.

That’s why this system provides transparency and immutability. After all, in order to make any change, it is necessary for more than 50% of the network (thousands of people spread all over the world) to validate the veracity of the information. This is called the consensus of the blockchain network and is carried out by the operators belonging to this network.

The explanation of the blockchain that has just been given includes aspects related to currencies as an integral part of the information that is generated on a blockchain. But this system allows for other types of information, not necessarily just financial transactions. In addition to cryptocurrencies, blockchain technology can also be used for document validation, intellectual property, public transparency, medical records, diplomas, real estate records, etc. We can see that the possibilities for using technology are promising, can’t we?

The smart contracts revolution

And from this universe of technology and blockchain, so-called smart contracts have emerged. They are contracts that can be executed by themselves, formalizing negotiations between two or more parties without depending on the intermediation of a third party. Then rules, conditions and consequences can be established and blockchain helps this type of software to verify and record this information, providing reliability for all those involved.

In addition to transparency, another advantage of smart contracts is the saving of costs and time related to commercial transactions and the efficiency of processes. Another factor that is not taken into account would be possible human error.

Understanding how smart contracts work is vital to guaranteeing Kanna’s reliability and operation.

Technology is a tool that has definitely improved our lives. However, as with any other Hebrew, you have to be careful. Studying and understanding its operation is essential for security and success in this type of transaction. For example, the code that makes up the contract must be perfect, with no mistakes or errors. Otherwise, it will become vulnerable.

So always investigate the projects, companies and people involved. There are many people – like us – who value transparency and information, but unfortunately we can’t say that it’s everyone.

How to invest in cryptocurrencies

Now that you have understood how all the revolutionary technology behind bitcoin, Kanna coin and other cryptocurrencies works, you may be wondering what the first steps would be to start investing.

The golden tip is: study first. There are more than 11,000 assets in the cryptocurrency market and, obviously, there are good and bad projects. It doesn’t make sense to choose where to invest your money because of a name, a promise or a pretty website. It is necessary to understand the foundations of this project, and then to speculate.

Look for ideas that you identify with, projects in which you create the solution that the proposal brings. Don’t forget: well-founded projects have a lot of added value and, regardless of the price at the moment, their value tends to grow over the long term. Don’t neglect fundamentalist analysis.

So make sure you consult our white paper before investing in the project.

There are several ways to get exposure to the cryptocurrency market. You can trade them on an exchange, accept them as payment or do a P2P deal, i.e. directly with another person who wants to sell. The latter can also be done through a DEX (decentralized exchange).

In 2018, the CVM (Brazilian Securities Commission) allowed Brazilian funds to make indirect investments in cryptocurrencies abroad by buying derivatives or shares in other funds. In 2021, the first fund was launched on the Brazilian stock exchange, allowing investors “not qualified” by the CVM – and those with less purchasing power – to also have this opportunity. Therefore, it is also possible to expose yourself to this type of asset in a more traditional way.

Speaking of “traditional investments”…

It is well known that the banking system is responsible for most of the payments made in the world economy. Even this system is also responsible for issuing new currencies, technically, through the control exercised by its state economic bodies.

The result of the lack of control and planning is a disproportionate inflation and a gradual loss of purchasing power over the years. To give you an idea, the 2021 minimum wage has had the lowest purchasing power since 2005. A study carried out by mathematician José Dutra Vieira Sobrinho for Invest News shows that the real has lost 84% of its purchasing power over the last 26 years, since the start of the real plan.

As a result, the effects of inflation are not the same for the entire population and food costs end up weighing much more heavily on the lower-income classes, who need to spend most – or all – of what they earn on food. And everyone knows the effect this causes: those at the top go up and those at the bottom go down.

According to an article published in El País, studies and experts claim that segregation is increasing in correlation with the growing inequalities caused by the current economic model.

Y sabiendo que ̶e̶s̶t̶á̶ ̶t̶u̶d̶o̶ ̶e̶r̶a̶d̶o̶ el modelo económico actual no es eficiente, mucho menos la educación financiera de la población, the proposal of cryptocurrencies is precisely to subvert the issuer of the currency, without being controlled by an inefficient regulatory body. Thus creating a valuable monetary system, giving the power to decide value to people in the famous and simple model of supply and demand.

The purse is not a coin

The motto of the crypto community is: if you don’t have custody of your assets, they’re not yours. But what do you mean? The most important thing to understand about this digital currency universe is that the idea behind this whole financial system, initiated by bitcoin, is mainly the protection of your capital, which is only properly protected when it is under your custody. Technically, we shouldn’t trust the big companies and stock exchange corridors, as they are susceptible to problems, regulations and a whole host of attacks. Therefore, most enthusiasts of this market will not recommend the aforementioned traditional investment model in the form of funds and derivatives.

The recommendation would also be to leave it in an exchange. Piénselo: if there is a problem with your clients’ money, banks and funds can – or at least should – reimburse you for commissions and monthly expenses. That’s the idea. The exchanges, on the other hand, do not charge any custody fees and their income comes exclusively from their trading commissions. In other words, there is no guarantee or protection, regardless of the size and reliability of the company. The exchange is not a card.

What to do then? Basically, what the community advocates is that you can use exchanges to trade your cryptocurrencies, but if your goal is to maintain (term for keeping an asset for the long term) the best thing is to have a cryptocurrency portfolio.

Having custody of your assets

Known as monitors and of various types, digital monitors are responsible for storing security keys. There are two types of key: public ones, which are like a kind of address for sending and receiving, and private ones, which are similar to the password of a strongbox and should not be shown to anyone – including because the market is very digital, it is recommended that this password is not accessible online.

When you transfer money, the transaction is recorded on the blockchain and it is precisely through the blockchain that you can access, consult and control your assets.

Now that you have understood how the world of cryptocurrencies and even the much-mentioned blockchain works, I bet you have been surprised by the growth potential of this market due to its revolution and technology.

Our project was born out of this potential. Consult Kanna’s White Book to understand how we can make a difference by generating social impact. If you have any questions, please contact us and we will explain. And the next step is to invest. 🙂

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Hemp and the impacts of legalization

A cannabis precisa ser legalizada logo, caso contrário o Brasil só tem a perder e nós vamos te provar isso. Nesse artigo iremos explorar as propriedades e benefícios do cânhamo (espécie de cannabis) em 3 aspectos: o Ambiental, Econômico e Medicinal.

 

The Historical Context of Hemp

A cannabis pode ser chamada de diversas formas, entre elas cânhamo e maconha. Mas existe uma grande diferença entre essas duas: a quantidade de THC em sua composição. O THC é um composto presente na planta da cannabis, responsável por suas propriedades psicoativas.

 

Hemp is a variety of cannabis that normally contains less than 0.3% THC. That is, this type of plant does not cause any type of psychoactive change, the famous “cheap” .

 


O cultivo da cannabis vem sendo cada vez mais aceito e muitos países já aderiram à legalização por razões medicinais, econômicas, sociais e ambientais. Principalmente seu uso medicinal, que vem ganhando força após muitos anos de pesquisa e resultados positivos em tratamentos. Tanto é que em dezembro de 2020 a ONU reconheceu as propriedades medicinais da planta e removeu a cannabis da lista de entorpecentes muito perigosos, abrindo caminho para mais países aprovarem seu uso para fins terapêuticos, facilitando também o caminho para mais pesquisas relacionadas aos seus benefícios. 

 

But first, let’s understand why hemp was banned?

A maioria das pessoas pode achar que é proibida simplesmente por ser uma droga e “fazer mal à saúde”. Mas a história vai muito além disso, afinal se esse fosse o caso, teríamos muitas outras substâncias e alimentos proibidos também. 

O cultivo da planta era incentivado pela Coroa Portuguesa no início da colonização. Muito antes de ser proibida ao redor do mundo, a cannabis era amplamente usada para produzir resina, combustível e papel. Como é uma planta de crescimento rápido, o cânhamo era responsável pela maioria do papel produzido no mundo por mais de 2 mil anos. Com a tecnologia de hoje, muitos outros fins já são explorados a partir de seu cultivo, como a produção de plástico, cremes dermatológicos e até alimentos com propriedades incríveis para a saúde. A lista de benefícios e aplicações aumenta a cada ano que passa.

 

Mas voltando à história…

Its consumption as a psychoactive substance began to spread among slaves and Indians. At the end of the 19th century, its use came to be recommended by doctors in the treatment of insomnia, asthma and bronchitis. Today we also know the power it has to help the treatment of diseases such as Parkinson’s disease, multiple sclerosis, epilepsy, anxiety, depression, among others .

E sabendo de todos os benefícios do cultivo, diversos países já nos provaram que a legalização funciona em diferentes aspectos, pois significa menos violência, menos gastos do governo e a abertura de uma nova fonte de taxação – super interessante para a economia. Agora, se isso é tão explícito e tão óbvio, por que não acontece? Por que continua sendo criminalizada e ilegal por grande parte dos países? Na verdade, os motivos misturam preconceito com minorias, racismo, interesses de indústrias e moralismos religiosos.

 

Legislation on hemp in Brazil

Além dessas questões, que implicitamente colaboram para a proibição de seu cultivo, a legislação também é grande responsável pela proibição no Brasil e acaba sendo apoiada por grande parte da população que acredita ser prejudicial justamente por conta de preconceito e desinformação. Inclusive, o Brasil foi um dos países que votou contra a medida ONU de retirar a maconha da lista de drogas mais perigosas contrariando a recomendação da OMS. O governo brasileiro inclusive, chegou a dizer que a medida seria uma “estratégia comunista de poder”. Mas como mostra o mapa abaixo, a postura adotada pelo país na votação foi a mesma de países cujo governo é considerado mais autoritário como Rússia, Cuba e China.

 

Dentre os inúmeros benefícios que a legalização pode proporcionar para o país, alguns deles merecem grande destaque, são eles o ambiental, o econômico e o medicinal.

 

Environmental impact

O vasto potencial do cânhamo na busca de um desenvolvimento cada vez mais sustentável. É uma fonte de matéria prima para muitas indústrias. Três fatores principais contribuem para sua popularidade nesse aspecto: facilidade e rapidez em seu crescimento, revitalização do solo e conversão de CO2 em biomassa. 

Em terras férteis, que é o caso do Brasil, o período de desenvolvimento do cânhamo da semeadura à colheita é de três a quatro meses. Com terra e clima propícios, a matéria-prima prima brasileira teria o menor custo internacional, competindo com a colombiana. 

 

De acordo com Dilsher Singh Dhaliwal, fundador da maior empresa de cultivo de cânhamo na índia, a safra requer relativamente poucos insumos: apenas fertilizantes orgânicos na semeadura, sem uso de agrotóxicos. 

 

In addition to easy growth, it actively benefits the environment

A plantação de cânhamo tem a capacidade de ajudar a recuperar terras contaminadas e degradadas por meio de um processo chamado fitorremediação. Pesquisas também apontam a redução de erosão de solo e aumento de rendimento de outras plantas quando cultivadas em rotação.

Revitalização do solo é uma das propostas da Kanna. E as áreas escolhidas para serem impactadas por ela não se favorecerão apenas da revitalização, mas sim de um conjunto de benefícios que incentivam o desenvolvimento econômico e ambiental de forma sustentável.

Tecidos feitos a partir do cânhamo também são mais duráveis e sustentáveis do que tecidos feitos de algodão, que precisam de muito mais água.

Papel feito de cânhamo é de melhor qualidade e requer um quarto de terra para produzir a mesma quantidade de celulose. Isso significa que é possível obter em menor tempo mais quantidade de papel por hectare, podendo ajudar a combater o desmatamento, além do fato de poder ser reciclado várias vezes. 

O cânhamo também está se tornando um substituto popular do plástico e é atualmente usado em Legos e peças de automóveis, por exemplo. Já sabemos que o plástico é uma das fontes mais destrutivas de poluição a nível mundial, sem exagero. O bioplástico, feito a partir do cânhamo, é uma alternativa 100% biodegradável e seu processo de fabricação não causa danos ao meio ambiente, ao contrário dos combustíveis fósseis usados pela maioria dos produtos de plástico produzidos atualmente. 

E ainda vem ganhando espaço

Seu uso vem ganhando espaço até na construção civil como uma alternativa ao cimento tradicional, que por sua vez possui uma mineração de areia ecologicamente devastadora. Conhecido como “hempcrete”, o material feito a partir do cânhamo é leve e ao mesmo tempo resistente, oferecendo excelente regulação térmica e controle de umidade.

Para veículos regulares, pode se tornar um biocombustível eficiente. Ao contrário da gasolina, o biocombustível é obtido a partir de organismos vivos e são normalmente misturados com combustível normal para criar um produto menos nocivo para o meio ambiente. 

 

One hectare of industrial hemp can absorb 63 tonnes of CO2 , which makes it one of the best methods of converting CO2 into biomass.

 


Como se não bastasse, por crescer rapidamente, um hectare de cânhamo industrial pode absorver 63 toneladas de CO2, o que o torna um dos melhores métodos de conversão de CO2 em biomassa. E é excelente para conter erosões e limpar o solo, retirando resíduos poluentes e até radioativos, sem que isso impacte em nada o seu desenvolvimento.

 

Hemp’s potential in Brazil

De acordo com um estudo realizado pela empresa Kaya Mind, baseado no território cultivado e cultivável do país, foi feita uma projeção do potencial produtivo do cânhamo, de acordo com uma comparação feita com nações onde já existe a regulamentação. 

 

Em resumo, o cânhamo é considerado pela indústria um material consciente, que possui propriedades anti-inflamáveis, biodegradáveis e regenerativas. 

 

Tip Medicine

O uso da cannabis medicinal como tratamento alternativo já vem sendo estudado há décadas e é considerado um dos temas mais polêmicos da medicina. A luta pela liberação de seu uso enfrenta grande resistência tanto por parte de médicos quanto da sociedade como um todo, mesmo com evidências científicas que comprovam seus benefícios para o tratamento de diversas doenças, além do fato de ser um tipo de tratamento seguro.

 

image about the cannabis cryptocurrency kannacoin
Visit the project page by clicking on the image.

 

THC AND CBD

A cannabis é uma planta com mais de 500 compostos químicos e mais de 100 canabinóides identificados. Dentre eles estão os mais comuns e estudados: o THC e o CBD

Assim como o THC, o CBD é um composto presente na planta. Só que diferente do THC, o CBD não possui propriedades psicoativas. Pelo contrário, é um produto amplamente utilizado em medicamentos e até alimentos com vários benefícios para a saúde e poucos efeitos colaterais. Apesar do CDB ser mais conhecido para o uso medicinal, o THC também tem o seu papel na saúde e pode auxiliar no tratamento de doenças como Mal de Parkinson, esclerose múltipla, epilepsia, ansiedade e depressão.

In addition, the side effects of THC’s typical psychotropics can be improved by combining it with a dose of CBD. Because of this, it has a wide therapeutic window, including chronic and neuropathic pain, nausea and vomiting, loss of appetite, chronic inflammation, among others.

Não resta dúvida que o CBD pode ser um poderoso aliado na saúde de muitas pessoas. Existem estudos em andamento sobre como o CBD pode ser usado no tratamento de câncer e efeitos pós-tratamento. 

 

CBD industry

De qualquer forma, a indústria de CBD também já está ganhando espaço no mercado, se tornando um negócio global. Seus potenciais efeitos anti-inflamatórios e terapêuticos ajudam muitas pessoas que sofrem de doenças crônicas. De acordo com evidências preliminares, a cannabis pode ser um fator decisivo no tratamento de doenças potencialmente fatais e na atenuação dos efeitos colaterais de tratamentos médicos. 

Esse aumento de evidências clínicas, relatos positivos de pacientes e a (ainda muito baixa) cobertura da mídia estão contribuindo para o desestigma da cannabis, mas ainda é um longo caminho a se percorrer pois as leis do Brasil continuam retrógradas mesmo com o crescente aumento na autorização e importação do produto.

 

Além das propriedades psicoativas, outra diferença do CBD e do THC é o seu status legal no Brasil. Apenas o CBD é reconhecido como medicamento, embora países como Uruguai, Canadá, Estados Unidos e Portugal já usam a cannabis completa como tratamento médico. Lembrando que mesmo sendo legal, o uso do canabidiol só pode ser feito por pessoas que comprovem a sua necessidade. 

 

Regulation in Brazil

Vale lembrar que no Brasil não é permitido o cultivo e o uso da substância como forma de tratamento exige a importação tanto dos insumos para a produção quanto de medicamentos. Resultando no aumento dos preços e monopólio de empresas e indústrias, dificultando novamente o acesso da população. Mas existe uma alternativa, e é por isso que os habeas corpus preventivos para cultivo caseiro vem crescendo consideravelmente ao longo dos anos.

Apesar dos inúmeros benefícios comprovados e dos estudos e pesquisas em andamento, ainda há muito para ser descoberto. Sabemos que é um composto promissor e que os países que recusam a pesquisa e o teste estão perdendo uma grande oportunidade. Mas a luta tem que continuar, e é por isso que existem diversas associações que defendem o acesso dos pacientes ao tratamento, fomentando principalmente a informação e pesquisa sobre o assunto. Porque no final, quem paga o preço são os pacientes que não tem acesso ao medicamento.

A produção de CBD para tornar o produto acessível para os pacientes que precisam dele para seu tratamento é uma das propostas da Kanna, além é claro de promover a cultura de uma economia circular ao invés de linear.

 


Circular economy proposed by hemp

Economia circular proposta pelo cânhamo


 

Hemp’s economic potential

As possibilidades do uso da cannabis são gigantescas. Além do desenvolvimento de uma economia mais sustentável e do uso do CBD e até THC como aliados no tratamento de doenças, o cânhamo abre um leque de utilização industrial. No total, são mais de 25 mil possibilidades de aplicações, o que significa um mercado novo e cheio de oportunidades econômicas para o país. Na construção civil, por exemplo, suas fibras podem ser usadas junto com calcário em pó e água para criar um concreto alternativo. 

 

Hemp applications

 

Growing global demand

A maconha é a droga ilícita mais consumida do mundo. Nos últimos anos, experiências de legalização têm sido feitas com resultados promissores em lugares como o Uruguai e os estados americanos do Colorado e Washington. 

Um estudo da New Frontier Data, em parceria com a The Green Hub – rede especializada em inovação e tecnologia inteiramente voltada ao setor de cannabis – aponta que, apenas nos Estados Unidos, as vendas totais de cânhamo para a indústria movimentaram US$1,1 bilhão em 2018 e a estimativa é de chegar a US$2,61 bilhões até 2022. 

 

Por conta da atual pandemia global, o mundo inteiro sofre consequências econômicas. Tendo em vista esse cenário, muitos estados, países e até mesmo municípios estão recorrendo à cannabis legal e medicinal para compensar alguns desses problemas. A legalização da cannabis pode ajudar a alimentar esse mercado bilionário, refletindo na economia do mundo todo

A América latina, por exemplo, vem sofrendo grandes consequências. Legisladores da Colômbia, México e Paraguai pedem que seus países apostem na legalização da cannabis. Esse mercado pode proporcionar empregos adicionais e crescimento econômico, bem como exportações, podendo melhorar o bem estar e a qualidade de vida de suas populações. 

 

Impacts of hemp regulation in Brazil

Um estudo da Câmara dos Deputados em abril de 2016, fez um documento sobre o impacto econômico da possível legalização da cannabis no Brasil, apontando que o impacto financeiro seria relevante. A arrecadação de impostos poderia financiar a saúde e a educação, como no estado de Colorado (EUA), beneficiar o avanço dos estudos na medicina e no tratamento de doenças que fazem o uso da planta. 

Segundo o estudo, é possível estimar a arrecadação tributária obtida com a legalização do consumo. Com uma política de impostos bem implementada, a Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados aponta uma arrecadação que varia entre R$5 e R$6 bilhões por ano. Além de uma economia de até R$1 bilhão em gastos relacionados à contenção do tráfico de drogas. 

No cenário nacional, a receita de cannabis – apenas medicinal – possui um potencial de atingir R$4,7 bilhões nos primeiros três anos de venda legal. Economistas apontam que o país poderia faturar entre R$10,7 a R$12,9 bilhões.

 

Ao contrário de dezenas de outras indústrias, o setor de cannabis experimentou um crescimento significativo em 2020, ignorando a crise global e batendo recorde. Depois de anos de incerteza dos investidores, os analistas estão prevendo um mercado com continuidade de alta em 2021. 

 

A questão é que o mundo está cada vez mais reconhecendo as possibilidades do cânhamo. A China, por exemplo, como uma das maiores potências do mundo já se tornou a maior produtora e exportadora de cânhamo mesmo com alguns produtos sendo ilegais em seu mercado interno. 

 

Profitability far above average

Uma prova da potencial valorização desse mercado é a rentabilidade de seu setor de investimentos. De acordo com um artigo da BPMoney, investir em cannabis pode ser tão rentável quanto investir em bitcoin

“O Bitcoin vem sendo considerado um dos investimentos mais rentáveis da década. A moeda que hoje é negociada na B3 já foi criminalizada e associada a diversas atividades ilegais, apesar disso, a criptomoeda nos últimos 4 anos saiu da faixa de R$ 1.700 para mais R$ 330 mil, alta de 19.411%. 

Um outro investimento que também já foi muito criminalizado, e ainda é em grande parte do globo, é a cannabis. Ela elevou seu patamar de droga ilícita para uma indústria séria e promissora, que segundo o Cointelegraph, promete ser tão rentável quanto o Bitcoin.

 

With the sequence of changes in legislation, companies operating in the cannabis investment sector saw it rise in value by more than 161,900%.

 


 

A Kanna e o Cânhamo

With the objective of bringing together two of the most profitable investments of recent times – cryptoassets and cannabis – backing their value directly in socio-environmental impact through blockchain, Kanna’s proposal is to unite profitability with sustainability.

A popularidade da legalização cresce após a implementação. Segundo o YouGov, um grupo internacional de dados e análises de pesquisa com sede em Londres, a grande maioria da população dos estados legais consideram a mudança um enorme sucesso. Curiosamente, essa percepção está correlacionada com a passagem do tempo e a eficiência do sistema. Portugal, que descriminalizou todas as drogas há 15 anos, é hoje o país com as menores taxas de consumo entre jovens da Europa. 

Contudo, interessa ressaltar que, apesar de ter qualidades medicinais, o uso recreativo da maconha não é curativo ou isento de riscos. O que podemos ver a partir desses exemplos é que a princípio, pode não parecer uma boa idéia para a grande maioria das pessoas que ainda não enxergou todo o contexto. Mas é tudo uma questão de tempo, de educação e principalmente de disseminação de informação para colher esses benefícios. Bora apoiar o projeto? 

 


 

image about the cannabis cryptocurrency kannacoin
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